Paúl

A vila do Paúl possui uma marca identitária muito forte que lhe advém do aspeto das construções tradicionais, utilizando calhaus rolados ligados por argamassa de barro vermelho, que embora não exclusivas desta freguesia, têm aí grande representatividade. 

A ribeira do Paúl ou da Caia é alimentada por um complexo de linhas de água provenientes maioritariamente da serra da Estrela, assegurando-lhe um abundante caudal e uma excelente qualidade. A ribeira é o verdadeiro elemento estruturante do povoamento e do uso do solo da freguesia, pois possui aluviões largos com lameiros, onde se praticam diferentes culturas de regadio, através de levadas que, a partir de açudes e represas, encaminham a água para os campos. No passado este recurso foi largamente aproveitado também como força motriz para dezenas de engenhos, nomeadamente moinhos e lagares, alguns dos quais ainda visíveis, outros como, um pisão, constitui apenas uma memória toponímica.

A boa qualidade da água a existência de numerosos açudes, poços, cascatas e matas ribeirinhas, tornam a ribeira um local muito aprazível para banhos, passeios e para a pesca das trutas que constitui igualmente um dos ex-libris do Paul.

Xisto
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